Legalização da Maconha

Pra você que está em dúvida entre liberar tudo e proibir tudo.

Coisas que eu tenho medo - Bicicleta

Eu e o meu medo de bicicleta.

As coisas mais estúpidas do Facebook - Parte 4

E muito mais. Na verdade não tem muito mais, é só isso mesmo.

Minha vida é uma sitcom # 2

Minha vida é isso aí.

As melhores frases de Caio Fernando Abreu e Clarice Lispector

E outros autores da internet

domingo, 9 de março de 2014

Legalização da Maconha




Eu queria dar aqui a minha opinião pra vocês sobre a legalização. Porque é um assunto que tá aí no mundo desde quando? Pelo menos 4000 anos antes de Cristo. Inclusive eu acho que Jesus Cristo foi um cara que deve ter discutido muito sobre maconha.

Vocês acham que aquela filosofia hippie veio de onde? Não vou me estender nesse assunto senão o pessoal vai falar que eu sou... essas coisas que o pessoal fala que eu sou, quando eu me estendo nos assuntos. Aqueles contos lá que ele proferia (parábola, que chama, né?)... com certeza tem muita coisa aí que vocês não sabem. Mas eu sei.

Porque eu sou um profundo conhecedor das paradas, tá ligado? Não é o blog de qualquer um que você tá lendo, não. Eu leio a Piauí, sacou? Eu assisto os vídeos do Felipe Neto desde... porra... praticamente o começo da internet (foi em 2005, né?). Eu to com a mente aberta para o mundo, tá ligado?

E como eu tenho o poder da mídia nas minhas mãos (praticamente 150 curtir no Facebook?), eu achei que seria de bom gosto dar pra vocês a minha opinião. Aí vão alguns tópicos que eu queria discutir com vocês. Cortesia aqui do Bolado Demais, há quase um ano distribuindo conteúdo grátis (e de qualidade!) na internet. Até começarem a pagar, claro. Porque aqui ninguém é de bobeira não.

PROÍBE TUDO LOGO...


Sério, não faz sentido (viu como eu sou fã do Felipe Neto). A maconha faz menos mal que o cigarro, e é ela que é proibida. Aí você vai dizer "Nããão, porque... a maconha deixa o maluco doidão aí, tá ligado? Pode fazer merda na rua. Bla bla bla, eu tenho síndrome de down". Sério, vamos por OS PINGOS NOS I'S AQUI. O álcool também deixa as pessoas malucas. E por sinal, MUITO MALUCAS.

O álcool causa tragédias, sacoé? Tipo.. tragédias PRA VALER! Aliás, eu não queria dizer não, mas tem jogador de futebol aí, que enche o rabo de cerveja e depois atropela e mata duas pessoas em 1995, numa rodovia do Rio de Janeiro...

Você já ouviu uma história dessas com a maconha? Não! Sério, o que um bando de maconheiro pode fazer? Tornar um passeio pela Lapa a experiência mais fedorenta da sua vida? A Lapa JÁ É uma merda! O que um cheio de planta queimada pode alterar? É muita tempestade em copo d'água, namoral.

Os efeitos do álcool são: bipolaridade, agressividade e mal hálito. O cara pode incendiar uma cidade com esses 3 adjetivos.

Os da maconha são: fome e redução drástica nos reflexos.  O máximo que vai acontecer com a pessoa é ela ficar acima do peso e mais lerda? O que ela vai fazer depois? Criar um blog?

... OU LIBERA TUDO


Eu tava com essa ideia e resolvi compartilhar logo, porque é muito boa. Essa parada de ficar proibindo as coisas. QUE PROIBIR O QUE? A gente tá no século XXI. Era da internet, CONTRACULTURA. É outro mundo, outro Brasil! BRASIL DE FELIPE NETO. Vamos parar de dizer não, e dizer sim.

A minha ideia é: libera tudo.

Namoral, TUDO! Menos assassinato. Em alguns casos, pode até liberar. Se a mulher for muuuuito chata, que problema tem?

Imagina que mundo, maneiro! TUDO liberado. Sonegação de imposto (paga quem quer, foda-se), mijar na rua, maconha, ESTUPRO. Namoral, vamo legalizar o ESTUPRO.

Porque na minha cabeça, se a gente liberar o estupro, ele não vai existir mais. Estupro é ruim? Talvez. Mas na cabeça das pessoas. Se todo mundo começar a gostar de ser estuprado, o estupro acaba, sacou? Porque você vai estar aceitando, e não vai ser à força.

Pensa assim: SEXO SURPRESA. Vamos tirar quebrar estes estigmas que estão na cabeça dos brasileiros, mano.

Estupro consentido é a mesma coisa que um esculacho no beco. Isso dá até música.

Vídeo sobre a vida universitária

Alguns rabiscos meus

Alguns rabiscos que eu fiz durante a minha viagem até Paris


Esse é o Jean Pierre, um francês que eu conheci no avião. Ele tava voltando pra França, depois de uma viagem até o Brasil, e a gente bateu um papo tão bom, que eu resolvi registrar esse momento. Eu podia ter usado uma câmera fotográfica, mas acabou que, como a gente tava falando muito sobre arte, a minha mente voltou uns 100 anos haha (ai, gente, como eu queria voltar 100 anos). Enfim, o desenho não ficou tão bom, mas eu mostrei para alguns amigos (artistas, todos) e eles acharam bacana. Eu tentei me aproximar o máximo que eu pude da realidade, mas estranhamente ele me pediu pra que eu o desenhasse com traços femininos. Ele tava sentado na janela, por isso que dá pra ver a paisagem, rs.


Passando pela Torre de Pizza, resolvi parar pra tomar um cappuccino num café alí perto (aquele, do lado da farmácia) e ler um bom livro. Depois de uma boa leitura, resolvi rabiscar um pouco, e desenhei a torre. Uma das melhores partes da minha viagem à Paris, certeza.


Nossa gente, vocês não vão acreditar. Tava comendo um bom queijo com o Jean Pierre (aquele, do avião), num restaurante em Paris (aquele mesmo, perto do café) quando entrou uma moça com uma menina. Era tão lindo, porque ela tinha síndrome de down e elefantíase. Ela tava pelada, e pelo o Jean Pierre falou, deu pra ver ela tinha umas DST também (não vou ficar falando muito mais, mas acho que tinha sim, porque o Jean Pierre fala sobre DST com muita autoridade). Cara, tive que desenhar. Detalhe para o cacto que eu desenhei. Tinha um no restaurante, era muito bonito.


Esse foi o ultimo desenho da viagem. Depois de comer um bom queijo e tomar um bom vinho com o Jean Pierre, nós fomos para oloft dele. O vinho era ótimo, e eu fiquei meio chapado. Não me lembro de ter desenhado isso, e nem to conseguindo identificar o que é. Mas arte tá no nosso sentimento. Então com certeza eu devia estar querendo dizer alguma coisa quando desenhei.


Enfim, pessoal, é isso. Essa foi minha viagem à paris, contada a partir de desenhos. Foi tão legal. Eu acho que eu consegui me expressar bem. Espero que vocês tenham gostado. Abs, João Carlos.

domingo, 22 de abril de 2012

Minha vida é uma sitcom #2

Hoje eu acordei com uma ideia. Quando eu era pequeno, na escola, eu sempre fazia uma brincadeira legal com os meus colegas. A gente chamava alguém e dizia "Pergunta para o Ricardo como a irmã dele anda de bicicleta". A irmã do Ricardo tinha perdido as duas pernas num acidente de carro. A minha ideia era fazer isso de novo. Na faculdade.

Eu não tinha um amigo que tivesse uma irmã paraplégica, então resolvi fingir que eu tinha. Cheguei para o Diego e falei "Pede para a Jéssica me perguntar como a minha irmã anda de bicicleta, que eu te dou um chocolate". O Diego aceitou a proposta. Ele é autista, e adora Sonho de Valsa.

Enquanto o Diego ia em direção à Jéssica, eu fiquei pensando numa forma de fazer a brincadeira de uma forma engraçada. Eu mal falava com a Jéssica. Tinha que me enturmar mais. E talvez se eu conseguisse arrancar umas risadas, as pessoas iriam começar a gostar mais de mim.

A Jéssica veio até mim e perguntou "João, como a sua irmã come chocolate ?"

"Ela é paraplégica"

"Tá, e o que isso tem a ver com a forma que ela come chocolate?"

"Hã?" - eu tava tão ansioso para fazer a brincadeira que não prestei atenção na pergunta.

"É, o Daniel disse que se eu te perguntasse isso, você dava uma bicicleta pra ele. Aí eu acreditei que fosse sério, porque você não se aproveitaria de um autista. Mas, enfim, como ela come chocolate e
por que você quis que eu te perguntasse isso? Aliás, o que tem a ver isso tudo com o fato dela ser paraplégica?"

"Não, você entendeu errado..." - eu expliquei o por que ela tinha entendido errado

"E você acha isso engraçado? Enganar um autista pra fazer uma piada de paraplégico?"

"Não, é que..." - eu expliquei que eu não achava engraçado, e que era só para me aproximar da turma.

"E você achou que a melhor maneira de se aproximar da turma era fazendo piada sobre deficientes?"

Eu continuei tentando me explicar, até perceber que não ia dar.

Fui comprar o Sonho de Valsa para o Diego. Ele pelo menos tentou. A culpa foi do médico, que deixou ele beber água no parto. Ou será que os pais dele eram primos? Ele confundiu as palavras, não foi culpa dele, disso eu estava certo.

"Aqui, Diego, o chocolate que eu tinha te prometido"

"Cadê a minha bicicleta?"

sábado, 7 de abril de 2012

Coisas que tenho medo #1

Assim como todas as pessoas sem personalidade e vontade de viver, eu tenho medo. Não das coisas normais, que as pessoas geralmente tem medo, como "O Exorcista". Eu tenho medo de umas paradas bizarras, sacoé? Então eu vou falar um pouco disso pra vocês.

Medo de andar de bicicleta


Quando eu tinha 7 anos, que é a idade onde, geralmente, as pessoas aprendem a andar de bicicleta, eu tinha muito medo de cair. MUITO. Não porque eu poderia me ralar no asfalto, ou qualquer coisa do tipo. Eu tinha medo porque, na minha mente, quando eu caísse no chão, a corrente da bicicleta iria se se enrolar em alguma parte do meu corpo, e aquela parada pontuda (por onde passa a corrente) iria cortar a minha garganta. Eu sei que isso é fisicamente impossível, mas com 7 anos eu acreditava em Jesus Cristo e no meu pai, quando ele dizia que não tava bêbado.

Enfim. Esse medo me perseguiu até mais ou menos os 14 anos, quando eu perdi o medo de cair, e parei de acreditar no meu pai também (PORQUE SENÃO EU TAVA FODIDO, MALUCO). O problema é que a partir daí eu fiquei com medo de outra coisa.

Para andar de bicicleta, primeiro cê tinha que andar com "rodinhas auxiliares". Para uma criança de 7 anos, andar com "rodinhas auxiliares" significa que você é medroso. Para um adolescente de 14 anos, significa que você é otário.

Eu parei de ter medo de cair e ter a garganta cortada, para ter medo de ser zoado. Se você pensar bem, isso significa basicamente que eu me tornei mais uma pessoa mais influenciável com o passar do tempo. Ou seja, eu piorei. Imagina quando eu fizer 21... e meu pai fizer 50.